« Como posso ter suportado viver ate agora! » A reação de Nietzsche logo que chega a Sorrento resume de forma categórica a importância da sua primeira viagem ao sul.

O impacto da descoberta da sensualidade e alegria despreocupada das pessoas, da luz, da força solar da região, em contraposição ao que chamou de « almas artificiais » do norte, é uma revolução em sua vida, em seu pensamento e na filosofia em geral.

Ele chega à cidade italiana como um jovem professor de filologia, com esgotamento mental, e parte revigorado, um filósofo de espírito livre. É na viagem a Sorrento que Nietzsche rompe intelectualmente com Wagner e começa a escrever Humano, demasiado humano.

Especialista na obra de Nietzsche, Paolo D’Iorio refaz – através de cartas, documentos e anotações suas e de seus companheiros de viagem – a trajetória do filósofo alemão na viagem que mudou sua vida e os rumos da filosofia.

« D’Iorio nos oferece um dos melhores livros já feitos sobre Nietzsche, cheio de aromas e cores. » L’Express

« O livro é a descrição detalhada de uma metamorfose, uma pausa na vida e no pensamento de Nietzsche, uma ‘crise’ da qual nasceu a ‘filosofia do espírito livre’. » Libération

« A metamorfose de Nietzsche apresentada em termos simples, concretos, sem jargão; em todos os aspectos um livro digno do filósofo dos espíritos livres. » Valeurs actuelles